Esperança


Romanos 8.18-25

Mas agora, Senhor, que hei de esperar? Minha esperança está em ti (Sl 39.7).

Acho muito interessante uma história que li sobre duas crianças brincando na areia da praia. Elas estavam construindo um castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Já estavam trabalhando por várias horas quando veio uma onda e destruiu tudo. Mesmo assim elas continuaram a se divertir, sem nenhuma lamento, construindo outros castelos. No final do dia saíram e foram até seus pais, já era hora de voltar pra casa.
Aquelas crianças agiram assim, pois os castelos faziam parte da sua vida, mas o que sustentava a alegria e a esperança delas era saber que no final do dia iriam para casa de seus pais e ali teriam abrigo. Não se prendiam a castelos de areia, pois tinham uma casa para se refugiar.
Tudo em nossa vida, as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para serem construídas, tudo é passageiro, tudo é feito de areia. Nelas não podemos depositar nossas esperanças. Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e destruir ou apagar o que levamos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver sua esperança guardada no Senhor será capaz de rir e recomeçar.
Nosso texto base em Romanos diz que a natureza e o homem vivem neste mundo em meio a sofrimentos, de forma limitada. O homem aguarda com grande expectativa o dia que será liberto por Deus recebendo uma nova vida gloriosa nos céus.
A grande falta de esperança que existe no mundo acontece porque muitos estão depositando sua esperança no que estão vendo. Uma esperança que se limita apenas a este mundo, ao que se pode construir nesta vida – sua casa, carro, emprego, família etc. Como aquelas crianças, devemos continuar nos alegrando com aquilo que construímos a cada dia, sem colocar nestas coisas a razão da nossa vida. É preciso saber que nossos castelos podem ser derrubados, mas temos uma mansão na casa do Pai nos esperando para morar na eternidade.

Que tem esperança errada vive uma vida frustrada