Líderes qualificados, igrejas abençoadas (Estudo 7)


7. O TESTEMUNHO DO LÍDER CRISTÃO

Vamos ver o que Paulo diz sobre o testemunho dos lideres cristãos perante o mundo.
“É necessário que tenha bom testemunho dos de fora…” . l Tm 3.7.



Um industrial não evangélico observou que os “crentes” que trabalhavam na sua indústria eram os seus melhores operários. Quando precisou contratar novos empregados, deu preferência aos “crentes”. Entretanto, o diretor não evangélico de um certo educandário comentou que os professores evangélicos do seu estabelecimento não eram, de modo algum, os mais zelosos no cumprimento dos seus deveres.
O que as pessoas de fora da igreja dizem dos crentes é muito importante. Se é um “bom testemunho’; Cristo é honrado, a igreja é grandemente beneficiada e a pregação do evangelho encontra uma melhor acolhida nos corações dos não salvos. Por outro lado, se os “de fora” não têm boa  impressão dos crentes, será muito difícil ganhá-las para Cristo. Em I Tm 3.7 Paulo está falando da necessidade dos líderes cristãos terem um “bom testemunho dos de fora”, mas há inúmeras passagens na Bíblia que falam sobre a importância de todos os crentes terem uma boa reputação entre os não salvos. Considere a quadra a seguir.
TEXT OS    ÁREA DA VIDA
I Ts 4.11-12 – Trabalho, negócios
Cl 4.4 – Linguagem, modo de falar
I Co 10.31-33 – Hábitos alimentares
II Co 6.3-7 – Adversidades, trabalho, caráter
l Pe2.11-17  – Moral, civismo
“… a fim de não cair no opróbrio… “
A Bíblia vê o “cair no opróbrio” (ignomínia, reprovação, crítica) de duas perspectivas.
a)    Há a o opróbio resultante do amor, da obediência e do serviço a Cristo. É um opróbio inevitável e bem-aventurado Leia Mt 5.11 (note “por minha causa” e “mentindo”). Veja também Lc 6.22; I Pe 4.14;II Tm 3. 1~ Hb 11.24-26; Jo 15.18-20;i JO 3.13.
b)    Mas há um opróbio em nada bem-aventurado. É aquele que resulta de procedimentos  não con-dizentes com a fé cristã. Veja o que Pedro diz em I Pe 4.15. No verso anterior ele fala do opróbio, de um sofrimento que podemos e devemos evitar. É deste que Paulo está falando em I Tm 3.7. O opróbrio será maior se a pessoa em questão for um líder de igreja.
“…e no Iaço do diabo”. “Laço” é armadilha, cilada. Paulo usa a mesma palavra em I Tm 6.9 e II Tm 2.26. Como a crítica vin-da dos não-cristãos pode constituir-se num “laço do diabo”?
a)    Desonra. O opróbio pode levar um homem a sentir-se terrivelmente envergonhado, humilhado, aniquilado. Leia outra vez I Pe 4.13-16. Note a preocupação de Pedro em confortar e alegrar aqueles que estão sofrendo “pelo nome de Cristo”. No v.16 ele diz: “se sofrer como cristão, não se envergonhe disso…” Ora, se o cristão que não tem motivos para envergonhar-se, sente-se en-vergonhado, então, o cristão criticado por mal procedimento tem duplo motivo para “ficar envergonhado”. A emoção descrita aqui pode levar ao desânimo, à depressão, ao desespero. Falando de um certo indivíduo cristão que cometera grave pecado e fora excluído da comunhão da igreja, Paulo, supondo que o faltoso já teria se arrependido, escreveu aos coríntios: “… deveis perdoar-Ihe e confortá-lo, para que não seja… consumido por excessiva tristeza”. (II Co 2.7. Veja I Co 5.1,4-7)
b)    Temor e perda de confiança. O opróbio pode causar também temor e perda de autoconfiança. Até Paulo experimentou temor e conflito emocional quando criticado (II Co 7.5,6).
c)    Ira e atitude de defesa. Essa é uma outra reação diante da critica. Ver Rm 12.17,19.
Vergonha, temor,  perda de confiança, ira, defesa geralmente acompanham opróbrio e são “laços do diabo”. Um bom testemunho pode evitar essa derrota. Comno está o seu testemunho perante o mundo?

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