Mito

Provérbios 11.1-11 

Ganho entendimento por meio dos teus preceitos; por isso odeio todo caminho de falsidade (Sl 119.104). 

Uma fábula infantil conta o seguinte: Um dia uma raposa entrou na casa de um ator e encontrou uma linda máscara no meio de uma pilha de objetos usados no teatro. Encostando a pata na máscara, disse: 
– Que belo rosto temos aqui! Pena que não tenha cérebro.
Uma tendência muito perigosa é fingir ser o que realmente não se é. Muitos formam uma imagem externa agradável, mas que não condiz com o coração. Esse é um grande mal de que devemos fugir. Quanto maior é a distância entre o que somos e o que aparentamos ser, mais mal estamos causando a nós mesmos e às pessoas que nos cercam. 
Não adianta ser um grande herói por fora se por dentro estamos arruinados. Quem representa um papel de falsidade está se deixando levar pela mentira. 
O caminho para a restauração é o reconhecimento de nossos pecados, o arrependimento acompanhado por uma busca de uma nova vida em comunhão com Deus. 
Usando máscaras podemos enganar algumas pessoas. Podemos até conquistar posições importantes na sociedade. Só que não estaremos bem com Deus, que detesta a falsidade. Um dia, até mesmo as pessoas que nos cercam perceberão quem somos realmente. 
Como somos conhecidos pelas pessoas? A imagem que elas fazem de nós se aproxima da verdade de quem somos? Deve ser nosso empenho constante aproximar a imagem que oferecemos do que realmente somos. Quem não faz isso busca sua própria ruína. Confira no versículo 6 da leitura de hoje. 
Não sejamos como um vaso de barro pintado de ouro, mas um que guarda o grande tesouro da Palavra de Deus. Sejamos pessoas que amam essa palavra e odeiam todo caminho de falsidade. Tenhamos sempre atitudes verdadeiras que brotam de um coração sincero. No lugar da glória pessoal busquemos ser conhecidos como servo de Cristo Jesus. 


Uma aparência bonita não substitui o valor do coração.