Proteção

Mateus 23.37-39

Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhã louvarei com alegria a tua misericórdia; pois tu me tens sido alto refúgio e proteção no dia da minha angústia” (Sl 59.16).

Ao dormir, a galinha ajunta seus pintinhos e os cobre com suas asas. Em tempo chuvoso, ela faz o mesmo, protegendo seus filhotes da água e do frio. Quando encontra comida, cacareja para chamar a atenção dos pintinhos. Jesus falou de seu amor por Jerusalém ao citar esse fato: “Quantas vezes quis eu reunir os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das asas, e vós não o quisestes!” (Mt 23.37b).
Esta é a vontade de Deus para com o seu povo. Ele quer abraçar, fornecer proteção. Ele também quer que nos aproximemos dele, que nos aconcheguemos debaixo de suas asas. Nesta passagem de Mateus, Jesus está relatando como muitos, no lugar de buscar abrigo e confiar nele, se afastaram. Não quiseram ficar junto de Jesus. 
Somente podemos reagir de duas formas diante do convite de Jesus. Como o povo que o rejeitou e foi castigado ou como um filho que é atraído para os braços de seus pais e corre em direção ao lugar seguro. 
É bom saber que temos um Deus misericordioso que nos oferece abrigo. Em meio às tempestades, nossa oração deve ser como a do salmista Davi que disse: “Guarda-me como a menina dos olhos, esconde-me à sombra das tuas asas, dos perversos que me oprimem, inimigos que me assediam de morte.” (Sl 17.8-9). 


Habite no esconderijo do altíssimo.