Humanos

João 7.37-39

“Águas profundas são as palavras da boca do homem, e a fonte da sabedoria, ribeiros transbordantes”  (Pv 18.4).

Ouvi certa vez uma comparação que dizia existir três tipos de pessoas. Humanos-vaso, humanos-canal e humanos-fonte. A diferença era a seguinte. Os humanos-vaso são os que têm como única meta armazenar conhecimentos, objetos e dinheiro. Não compartilham sua alegria, nem sequer repartem seu conhecimento. Os humanos-canal são aqueles que passam a vida fazendo e fazendo coisas. Acreditam estar a serviço dos demais. Servem os outros, mas se sentem vazios. Os humanos-fonte são os verdadeiros mananciais de vida. Capazes de dar sem se esvaziar, de oferecer sua água sem terminarem secos. São aqueles que transmitem amor, confiança e otimismo. 
Com qual destes humanos somos parecidos? O vaso, que retém e não dá nada? O canal, que dá e não retém? Ou a fonte, que produz, dá e retém?
Jesus disse que quem nele cresse, do seu interior iria fluir rios de água viva. A presença do Espírito Santo nos transforma de poços secos a mananciais de bênção. Em Cristo, que é a fonte de água da vida, somos humanos-fonte. Nossas palavras devem ser como ribeiros que transmitem vida por onde passam. Na presença de Deus, adquirimos sabedoria. Uma sabedoria que transborda, alimentando aqueles que estão próximos de nós. Para ser fonte é preciso constantemente ir à fonte que é Jesus. Ele disse: “Se alguém tem sede, venha a mim e beba”. É preciso crer em Jesus, confiar em suas promessas, obedecer os seus mandamentos. “Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva”. 


Sejamos humanos-santos, refletindo a santidade de Deus.