Bondade

Romanos 15.14-16

“O que segue a justiça e a bondade achará a vida, a justiça e a honra.” (Pv 21.21).

Uma manchete do jornal Correio Brasiliense dizia: “Cliente escreve poema para fazer reclamação e funcionária responde a altura.”. No lugar das expressões inflamadas e raivosas, comuns quando se faz uma reclamação, ele deixou a poesia fluir e tratou de um assunto incômodo: o desperdício de água. Um trecho da carta dizia: Venho à vossa senhoria externar o que me aborrece. Não pode perseverar, aquilo que me entristece… Um mistério se formou, se esta água aqui entrou, se dela pouco se usou, a maior parte evaporou? A Caesb é empresa séria, não há dúvidas que eu levante. Então nesta minha história, o hidrômetro é o meliante… Peço a vossa senhoria, que mande me socorrer. Pois se a conta assim ficar, de infarto posso morrer…” Um trecho da resposta da Caesb dizia: “Vimos pelo presente documento, apresentar os resultados apurados… Na esperança de que com esse intento, encerremos os seus desagrados. Certamente não será recorrente, o evento outrora cessado. Me despeço com leniência e digo com admiração, receba minha reverência…” 
Entrevistado pelo jornal disse: “Não adianta você agredir as pessoas”. Precisamos aprender e praticar esta bondade. Para admoestar alguém é necessário estar revestido e possuído de bondade e não de raiva e indignação. “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade” (Cl 3.12).


Gentileza cabe em todo lugar.