Um bom motivo

1Crônicas 29.17-19

“As minhas razões provam a sinceridade do meu coração” (Jó 33.3a).

Você está feliz com suas “boas obras”? Sabia que à vista de Deus, somos julgados não tanto pelo que fazemos, mas pela razão pela qual fazemos? Não basta fazer boas coisas, é preciso fazê-las por um bom motivo. Alguém pode pregar para mostrar talento, cantar para se exibir, fundar uma igreja para ganhar dinheiro. Realizar atos religiosos por motivos errados é mais degradante do que, por exemplo, um político que no lugar de ajudar a população busca favorecimento pessoal. A. W. Tozer disse: “Atos religiosos praticados por motivos vis são duplamente maus - maus em si mesmos e maus porque praticados em nome de Deus. Isso é equivalente a pecar em nome daquele Ser que é sem pecado, a mentir em nome daquele que não pode mentir, e a odiar em nome daquele cuja natureza é amor. A prova pela qual toda conduta será finalmente julgada é o motivo”.
Muitas vezes começamos de forma sincera, fazendo coisas boas, ajudando pessoas. Nos envolvemos com o trabalho da igreja por um bom motivo. Com a frequência, com o passar do tempo, o que era uma prática piedosa, se torna mecânica. O que era para o crescimento espiritual e ajuda ao próximo, se torna um trabalho em benefício próprio. Estejamos atentos, tomando tempo para verificar e certificar o motivo de nossas ações. Peça a Deus, que conhece todas as coisas, para sondar o seu coração e sua alma.  Ore como o salmista dizendo: “Examina-me, Senhor, e prova-me; sonda- me o coração e os pensamentos” (Sl 26.2).


A sinceridade agrada a Deus e certifica as boas obras.