Consciência cativa


2Timóteo 3.16-17

Antes de mais nada, saibam que nenhuma profecia da Escritura provém de interpretação pessoal (2Pe 1.20).

Para tomar decisões precisamos confrontar ideias, vontades. Diante de tantas possibilidades, o certo é ter a Palavra de Deus como referencial. Quando Martinho Lutero foi convidado a retratar os seus ensinamentos na Dieta de Worms, em 1521, ele fez o seguinte discurso: “A menos que possa ser refutado e convencido pelo testemunho da Escritura e por claros argumentos; estou conquistado pela Santa Escritura citada por mim, minha consciência está cativa à Palavra de Deus. Não posso e não me retratarei, pois é inseguro e perigoso fazer algo contra a consciência. Que Deus me ajude. Amém!” Para Lutero, as Escrituras, e somente as Escrituras, eram o árbitro máximo do que devemos acreditar.
A declaração de Cambridge resume bem este pensamento dizendo: “Reafirmamos a Escritura inerrante como fonte única de revelação divina escrita, única para constranger a consciência. A Bíblia sozinha ensina tudo o que é necessário para nossa salvação do pecado, e é o padrão pelo qual todo comportamento cristão deve ser avaliado. Negamos que qualquer credo, concílio ou indivíduo possa constranger a consciência de um crente, que o Espírito Santo fale independentemente de, ou contrariando, o que está exposto na Bíblia, ou que a experiência pessoal possa ser veículo de revelação”.
O que a Escritura diz deve ser a regra da vida da igreja e também da nossa. Temos que tomar cuidado com a influência de tudo que tenta competir e tomar o lugar de princípios claros da verdade. Nossa consciência pode ser enfraquecida quando deixamos o estudo contínuo da Bíblia, gastando a maior parte de nosso tempo com outras coisas, como: entretenimento, estudos, trabalhos. Estas outras coisas podem ser importantes, mas não devem tomar todo nosso tempo. Devemos nos firmar na palavra da verdade, fortalecendo a consciência e o discernimento daquilo que é realmente bom. 

A Bíblia é a mensagem que vem de Deus.