Agradados

Marcos 7:6-9

Toda a terra te adora e canta louvores a ti, canta louvores ao teu nome (Sl 66.4).

Quando queremos agradar uma pessoa precisamos conhecer o que ela gosta.  É muito prático pensar que aquilo que nós gostamos é o que ela vai gostar também. Assim, erramos quando convidamos alguém para almoçar em nossa casa e fazemos o prato que mais gostamos. Poderíamos errar menos se pensássemos no que realmente fazer para agradar alguém.
Se fizermos esta comparação em relação à nossa adoração e às nossas programações da igreja, ficaremos surpresos em ver como nos esquecemos de pensar se realmente estamos agradando a Deus com as nossas apresentações, liturgias, pregações e até orações.
Muitas vezes dizemos que o culto foi uma bênção, que foi muito agradável. Mas quem se agradou? Muitas vezes dizemos isso quando nós fomos agradados. Para nós, isso é suficiente e temos a sensação de que quando somos agradados é porque Deus também se agradou.
Muito mais do que uma apresentação ou programação especial, Deus se agrada quando Ele é o motivo de nossa atenção especial. Deus não tem prazer em holocausto, mas em um coração contrito e sincero. 
Se fizermos uma análise sincera, a maior parte das atividades que chamamos de especiais são chamadas assim, pois alguém ou algo estará em evidência neste dia. 
Nem sempre em Deus está a nossa principal atenção. E dizemos: Vai ser muito bom!
Não se deixe levar por novidades espetaculares, movimentos que estão na moda, aos quais a maioria das pessoas está se dirigindo.
Não quero ser radical, dizendo que não podemos mais ter apresentações musicais ou que devemos ter um culto monótono no qual somente existem leituras e cânticos de hinos tradicionais. Precisamos nos modernizar, mas nunca deixar que o encanto da modernidade ofusque o brilho incomparável do nosso Deus, que deve ser o centro da adoração. 
Que o Senhor nos faça verdadeiros adoradores que o adoram em Espírito e em verdade. 

Que o desejo de agradar a Deus seja maior do que o desejo de ser agradado.