Oração de Jacó

Gênesis 32.9-12

“Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel.” (Is 41.10). 

Jacó estava com muito medo de seu irmão Esaú. Ele o havia passado para trás, recebendo a bênção da primogenitura em seu lugar. Tinha fugido de seu irmão que queria matá-lo. Agora, depois de muitos anos, acontece o reencontro. Será que Esaú ainda queria matá-lo? Neste momento de dúvida e aflição, Jacó orou. Ele sabia que somente Deus poderia protegê-lo. Deus era sua única esperança.   
E Jacó orou: “Deus de meu pai Abraão e Deus de meu pai Isaque, ó SENHOR, que me disseste: Torna à tua terra e à tua parentela, e te farei bem” (Gn 32.9). Ele começa a oração relembrando que Deus era o Deus de seu pai e seu Deus. Que sua vida tinha como propósito seguir o chamado e a promessa de Deus. Depois, Jacó continua a sua oração dizendo: “sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade que tens usado para com teu servo; pois com apenas o meu cajado atravessei este Jordão; já agora sou dois bandos” (Gn 32.10). Ele reconhece que tudo que ele tem, tudo que ele é, veio de Deus. Expressa gratidão a Deus e demostra grande humildade. Agora sim, está pronto para colocar diante de Deus sua maior aflição: “Livra-me das mãos de meu irmão Esaú, porque eu o temo, para que não venha ele matar-me e as mães com os filhos” (Gn 32.11). Ele foi direto, colocou diante de Deus o que estava sentindo com palavras. Ele pede que Deus o proteja, que Deus intervenha. E termina dizendo: “E disseste: Certamente eu te farei bem e dar-te-ei a descendência como a areia do mar, que, pela multidão, não se pode contar” (Gn 32.12). Seu pedido era segundo a vontade de Deus. Era para que a promessa de Deus fosse cumprida naquela hora em sua vida.


Como Jacó, ore, confie, espere em Deus.