Melhor servido

1Pedro 4.12-16 

“E isto vos acontecerá para que deis testemunho” (Lc 21.13).

Em 9 de janeiro de 1985, Gtisto Kulichev, um pastor congregacional da Bulgária, foi preso. Seu crime foi ter pregado em sua igreja. Durante os oito meses de prisão que foi condenado, ele tornou Cristo conhecido todas as vezes que pôde. Quando foi solto, ele escreveu: “Ambos prisioneiros e carcereiros faziam muitas perguntas e isso fez com que tivéssemos um ministério mais frutífero lá do que aquele que poderíamos ter esperado na igreja. Deus foi melhor servido na prisão do que se estivéssemos livres”.
John Piper comenta esta história em seu livro “Alegrem-se os povos”, dizendo: “O sofrimento de nossos planos arruinados é para o propósito de disseminação da graça”. Nas fraquezas o poder de Cristo fica evidente. Nos sofrimentos, nas perseguições, no fim dos recursos somos realmente dependentes de Deus. O poder da confiança em Deus é manifesto quando já não podemos fazer nada. Jesus disse que é bem -aventurado aquele que é perseguido por causa da justiça, grande será o seu galardão nos céus (Mt 5.10-11).
Quando entendemos que o sofrimento tem um propósito maior do que nos causar dor, somos gratos a Deus até pelas dificuldades que enfrentamos. Este sofrimento alegre é a demonstração de que somos gratos a Deus em todas as circunstâncias. Se Deus é melhor servido nas dificuldades, eu posso me alegrar. Se sofro por insistir em praticar o que é bom, posso me considerar coparticipante dos sofrimentos de Cristo. 

Melhor é servir a Deus, mesmo que seja por meio do sofrimento.