Meu tesouro
Lucas 12.33-37
Felizes os servos cujo senhor os encontrar vigiando, quando voltar. Eu lhes afirmo que ele se vestirá para servir, fará que se reclinem à mesa, e virá servi-los (Lc 12.37).
Em Mateus 6.19-21, aprendemos que não devemos acumular tesouros sobre a terra, mas ajuntar tesouros nos céus. Lucas dá um exemplo prático de como fazer isso dizendo: “vendam o que têm e deem aos pobres” (Lc 12.33a). Praticar boas obras é uma forma de buscar os tesouros do céu. Ajudando o próximo, estamos cumprindo o mandamento de amar as pessoas como a nós mesmos. Estamos demonstrando desapego para com os bens materiais. Deve ficar claro que o texto não quer dizer que devemos vender tudo o que temos. Se ficarmos sem nenhum recurso, seremos um peso para outras pessoas. E sem dinheiro não poderemos ajudar ninguém.
O texto prossegue dizendo: “Façam para vocês bolsas que não se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão algum chega perto e nenhuma traça destrói” Lc 12.33b). Munam-se de bolsas que jamais se gastarão. Bolsa, mala, carteira servem para guardar dinheiro. No lugar de guardar dinheiro em bolsas que se desgastam com o tempo, devemos ter bolsas eternas. Juntar nossos tesouros não em bolsas da terra, mas no céu. “Pois onde estiver o seu tesouro, ali também estará o seu coração” (Lc 12.34). Conta-se a história de um homem rico, que andava com muito ouro atado à cintura. O navio em que viajava estava soçobrando e ele se atirou no mar, mas morreu afogado, pois não permitiu que o seu ouro desaparecesse nas profundezas do mar. “Naturalmente, se o verdadeiro tesouro de uma pessoa, seu objetivo final em todas as lutas, é algo que pertence a esta terra, estará completamente absorvida por esse objetivo mundano. Em contrapartida, se com gratidão sincera e humilde a Deus ele fizer do reino de Deus o seu tesouro, então ali é onde estará também o seu coração. O “coração” não pode estar em ambos os lugares ao mesmo tempo” (William Hendriksen).
Deus é o tesouro real.