Hábito de reclamar

Deuteronômio 14.27-30

Façam tudo sem queixas nem discussões (Fp 2.14).

Pensamos em coisas boas e também em problemas. Agradecemos, nos alegramos, mas também reclamamos. Se não tomarmos cuidado, de tanto reclamar fazemos da murmuração um hábito. O hábito que muitas pessoas infelizmente têm. Sem perceber reclamam de tudo. 
E quanto mais reclamam, mais motivos encontram para reclamar. Quanto mais olhamos para os problemas e remoemos as dificuldades em nosso pensamento, mais amargurados nos tornamos. Esta situação se agrava quando convivemos com pessoas que também são assim. Passamos a reclamar em grupo, em uma competição doentia para ver quem reclama mais. 
Stephanie Gomes disse: “Perca a mania de conversar sobre reclamações, lamentações e insatisfações – é claro que de vez em quando tudo o que precisamos é de desabafar, e isso pode ser uma excelente ferramenta de limpeza mental. Mas se você é o tipo de pessoa que está sempre falando sobre aquilo que está ruim, talvez isso já tenha se tornado uma mania e você nem percebeu. Tem tanto assunto bom para conversar! Que tal falar mais sobre suas ideias, projetos, coisas interessantes que aprendeu, viagens que fez ou quer fazer, planos, boas novidades, hobbies, desafios?”
Precisamos analisar nossa vida. Se estamos andando pelo caminho da murmuração devemos retornar ou mudar de direção. Somente o hábito da gratidão pode nos livrar do hábito da reclamação. Esta conversão muda nossa maneira de enxergar o mundo, muda a nossa maneira de viver. No lugar de maldizer, bendizemos. No lugar de reclamar dos problemas, devemos clamar a Deus por eles. Quando oramos, somos abençoados com a paz de Deus que nos capacita a esperar. “De manhã ouves, Senhor, o meu clamor; de manhã te apresento a minha oração e aguardo com esperança” (Sl 5.3). Como diz a letra de um hino: “Oh! Que paz perdemos sempre, Oh! Que dor no coração. Só porque nós não levamos tudo a Deus em oração!” Abandonemos o hábito de reclamar.  

Muito melhor do que palavras malditas são as benditas.