Discernimento


Leitura Bíblica: Tiago 3.13-18

Porque os olhos do Senhor estão sobre os justos e os seus ouvidos estão atentos à sua oração, mas o rosto do Senhor volta-se contra os que praticam o mal (1Pe 3.12).

Vivemos em tempo de relativismo. A verdade é combatida e a mentira defendida. O certo ou errado está baseado na decisão de cada pessoa e não no fato de existir o que é certo e o que é errado. Em meio a tanta incoerência é muito importante buscarmos discernir e separar o bem e o mal. Um pequeno artigo da Revista Ultimato, de 07/1997, com o título “Discernimento de Fio a Pavio” dizia o seguinte: “A Pratica do Discernimento é a arte de distinguir com a maior precisão possível entre duas ou demais coisas, cujas diferenças nem sempre aparecem à primeira vista. Áreas do Discernimento: É preciso discernir entre o bem e o mal. É preciso discernir entre a verdade e a mentira. É preciso discernir entre o verdadeiro e o falso. É preciso discernir entre Deus e os ídolos. É preciso discernir entre a minoria sábia e a maioria enlouquecida. É preciso discernir entre a vontade de Deus e a vontade própria. É preciso discernir entre falta alheia e falta própria. É preciso discernir entre zelo e fanatismo. É preciso discernir entre o saudável e o insano. É preciso discernir entre o misticismo sadio e o misticismo patológico. É preciso discernir entre os acontecimentos comuns e os grandes acontecimentos de Deus. É preciso discernir entre espíritos que procedem de Deus e espíritos que não precedem”.  
No lugar de nos escondermos na dúvida, devemos clamar a Deus para termos um melhor discernimento das coisas. “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida” (Tg 1.5). Deus nos dará discernimento se pedirmos. Ele nos dará a sabedoria que vem dos céus. Enquanto que a sabedoria terrena é egoísta, invejosa, caminha para a confusão e para o mal, a sabedoria de Deus é pura, pacífica, sincera e produz bons frutos. 

Em tempo de cegueira, abra os olhos.