Recursos divinos

Leitura Bíblica: 2Reis 5.9-14


Porque a mim se apegou com amor, eu o livrarei; pô-lo-ei a salvo, porque conhece o meu nome (Sl 91.14).


Naamã era comandante do exército do rei da Síria. Um homem rico e poderoso. Ele tinha lepra, o que lhe causava grande dor e sofrimento. Por intermédio de uma menina cativa de Israel que trabalhava para a sua mulher, ficou sabendo da possibilidade de cura em Israel. Naamã, então, vai até o rei de Israel levando muito dinheiro e uma carta ameaçadora do rei da Síria ordenando a sua cura. Entristecido, o rei de Israel disse que ele não era Deus para curá-lo da lepra. O profeta Eliseu aconselha o rei de Israel a mandar Naamã procurá-lo. Naamã vai até Eliseu que manda um de seus mensageiros falar para ele lavar-se sete vezes no rio Jordão. Naamã sentiu-se humilhado por não ter sido recebido pessoalmente por Eliseu e por ter que se lavar naquele rio considerado impróprio para ele. Convencido pelos seus oficiais, ele fez o que o profeta mandou e ficou totalmente curado. Também reconheceu o poder de Deus e ficou curado espiritualmente. Prometeu servir e adorar somente a Deus.

Podemos aprender com esta história que poder, fama e dinheiro não podem comprar tudo, não podem resolver tudo. Naamã, usando seu poder, riqueza e influência, procurou o rei de Israel exigindo ser curado. A cura não estava e não está nas mãos dos poderosos. O rei de Israel se entristece porque ele não tinha médicos ou remédios que pudessem curar Naamã. Ele reconhece que este poder só pertence a Deus. Da mesma forma hoje, podemos ter todo dinheiro necessário para pagar os melhores médicos, mas a saúde só quem pode dar é Deus. A cura está no poder de Deus. 

Os recursos deste mundo não são suficientes. Não podemos seguir nossa vida sem Deus. “Não importa o que façamos, o sofrimento humano e o mal não podem ser erradicados. Para enfrentá-los, precisamos mais do que recursos terrenos” (Timothy Keller). Naamã só foi curado quando se humilhou, quando reconheceu que deveria seguir a instrução do profeta Eliseu. 


Quando reconhecemos que somos fracos, então somos fortes.