Observe o interior

Leitura Bíblica: 1 Samuel 16.1-13

Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós (2 Co 4.7).

A história da escolha de Davi como o novo rei é bem conhecida. Deus mandou Samuel ir até Jessé porque um de seus filhos seria o escolhido. Jessé foi apresentando cada um de seus filhos, menos Davi. Deus instruiu Samuel com as seguintes palavras: “Não atentes para a aparência, o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (1 Sm 16.7).
Olhamos o exterior e somos vistos pelo exterior. Por isso existe tanta preocupação com o exterior. Acreditamos que o melhor que Deus pode fazer por nós é através de algo que possa ser mostrado e, nos dias atuais, postado nas redes sociais. Mas Deus pode nos presentear com algo muito melhor, algo que não pode ser mostrado. A maior riqueza que podemos ter é impossível de mostrar, é indescritível. O nosso tesouro é a presença de Deus em nós. O conteúdo de nossa vida não é a sabedoria humana, mas a presença do poder do Espírito Santo de Deus nos movendo. A beleza interna é superior a qualquer aparência. Aos olhos de muitas pessoas ainda seremos um dos últimos a ser notado, mas como Davi, somos o escolhido de Deus para uma missão importante.
Esta mensagem nos lembra da importância de ampliarmos nossa visão, tanto de nosso próximo como de nós mesmos. Quando alguém nos dá um presente, se não desembrulharmos dificilmente saberemos o que está dentro. Pessoas que transportam dinheiro e jóias muitas vezes tentam camuflar o que estão levando com embalagens grosseiras. Por isso precisamos buscar enxergar além da embalagem.  
Observe o interior. Nossa embalagem pode não ser a mais bonita, isso não significa que Deus não irá nos usar. Não devemos nos assustar com a aparência, devemos cuidar do coração. Mais do que investir na aparência ou no que é externo, devemos alimentar nosso espírito e cuidar de nosso interior. Embora sejamos vasos de barro existe um grande tesouro espiritual em nós (2 Co 4.7).

A maior beleza é a de Cristo em nós.