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Os Evangélicos e a Ética do Voto

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Texto antigo da antiga AEVB. Mas, apesar de antigo, muito oportuno e atual. 1. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o Cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município. 2.  O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da Igreja  tente conduzir o voto da comunidade numa outra direção. 3. Os pastores e líderes tem obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, devem evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político partidária. 4. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. 5. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no   Brasil deve levar os pastores a não tentar conduzir processos político-partitários dentro da igreja, sob pena de que, e...

Política Para Quê?

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Por Robinson Cavalcanti Somos seres humanos, gente, pessoas criadas com atributos outorgados por Deus para vivermos na terra, governá-la, administrá-la, cuidar dela, preservá-la, organizar os sistemas econômicos, as culturas, a vida em sociedade. Somos seres eminentemente sociais. Somos cidadãos (habitantes da civitas), políticos (habitantes da polis). Ser ou não ser polít ico não é uma opção, mas uma condição humana. Os cristãos devem retomar o projeto original de Deus de mordomia da ordem criada: o mandato cultural. Não podem ser tentados por Caim, em sua irresponsabilidade cívica (“sou porventura guardador do meu irmão?”), nem tentados por Pedro no Monte da Transfiguração, “curtindo” eternamente as bênçãos da glória, nunca descendo aos vales e aldeias para libertar e sarar os sofredores. Temos sofrido, em nosso país, da desinformação e da alienação política, que nos tem tornado irresponsáveis, insensíveis, antiéticos, egoístas e naus cidadãos. Devemos nos arrepender desse pecado soc...